Aprisionado num móvel de vidro,um unicórnio de cristal perdido,
com seu torcido chifre lascado
perdeu seu poder selvagem
entre o bem e o mal.
Esquecido pelas florestas,
abandonado das matas,
distraido pelos prados sem fim,
não pisava mais nos sonhos,
não cavalgava mais em luz,
e, sem sua magia,
não queria mais viver assim...
Não perfurava mais fontes
sem limites para seus horizontes,
sem esperança para sua virgens.
Empoeirado, desencantado
sem sossego em sua alma
sem lembrança das suas origens,
Tolhido de seu poder de cura
cercado por falsas criaturas
mal cuidado, sem ideal.
Foi colocado num lugar de destaque
presenteado como se fosse de araque
num último dia de carnaval.
..Enise...
Querida amiga lindo seu blog,parabéns tudo de bom para você!beijos...Andréia.
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